A história por trás da construção de um dos personagens mais reconhecidos da cultura ocidental (e da publicidade).
A imagem do Papai Noel é uma das mais reconhecíveis da cultura ocidental. Roupa vermelha, barba branca, bochechas rosadas e um semblante afetuoso compõem um personagem que atravessa gerações e fronteiras. Mas essa figura, hoje quase universal, nem sempre foi assim.
Antes do século XX, o “bom velhinho” aparecia em versões muito diferentes, que iam de um homem alto e magro a figuras de traços mais sombrios e quase míticos. A imagem hoje mais difundida só começa a mudar a partir da década de 1930. E a Coca-Cola teve um papel importante nesse processo.
A associação entre o personagem e a marca de refrigerantes é tão forte que a pergunta surge com frequência: a Coca-Cola criou o Papai Noel? A resposta é não. Mas a publicidade da companhia ajudou a moldar a versão moderna pela qual o personagem passou a ser reconhecido.
Um personagem em transformação
A história do Papai Noel remonta ao século IV, com São Nicolau, bispo conhecido por sua generosidade. Ao longo dos séculos, a figura foi reinterpretada por diferentes cu lturas europeias, assumindo características variadas.

